“Bendito o que vem em nome do Senhor!”

“Bendito o que vem em nome do Senhor!”

Palmas em mãos, mantos ao chão! Gritos que aclamam o rei.

As mesmas mãos, os mesmos mantos e os mesmos gritos que o crucificarão dias depois. Sempre nos questionamos do porquê desta reviravolta? É que não foi entendido que Rei estavam aclamando. Quiseram que ele fosse como imaginavam. Esqueceram que ele era mais do que aquilo que esperavam. Eles tinham expectativas que Jesus não se ateve a realizá-las, não como eles imaginavam. Seu projeto era outro. Mais profundo. Mais intenso. Perene!

E no desenrolar desta história, no início do apogeu, o povo limitou-se a entender aquilo que queria, que imaginava. Talvez alguns quisessem guerra, vingança, morte. Um trono de pedra! E Jesus muda o foco. Mostra algo novo! O reino dele “não é deste mundo.” E mostrará que não somente alguns, mas todos, precisam ser transformados. Os que seguram as palmas e os que seguram as armas. Os que esperam a guerra e os que desejam a paz. Os que gritam “hosana” e os que gritam “mate-o.” Cada um tem algo que precisa ser transformado.

O povo permitiu que Jesus entrasse em Jerusalém: palmas em mãos, mantos ao chão, aos clamores de rei! Mas poucos entenderam que as portas que Ele deseja que estejam abertas são aquelas do nosso coração. É aí que começa a transformação! “Bendito o que vem em nome do Senhor!”